Há quem os tema ao ponto de estar perto de uma "polacofobia", quem os despreze profundamente e quem os tenha como amigos ou conhecidos, quem sabe até como familiares. Refiro-me a uma espécie bem conhecida de todos os que conhecem a Polónia ou vivem neste países - os polacos mauzões e anti-sociais bem identificados pelos seus modos agressivos, pelos capuchos com que cobrem o seu pálido rosto e a careca a par com o fato de treino preto e as sapatilhas com meia branca.
Tive a surpresa de conhecer um desses trouble makers numa noite de copos. Um colega de trabalho polaco que se transforma no momento em que o nível de álcool no sangue sobe para níveis proibidos. O verdadeiro Dr. Jeckill e Mr. Hyde. Da amizade para o ódio a tudo e a todos que culminou com dois ecrã LCD destruídos, duas portas de WC arrancadas das dobradiças e ameaças aos colegas - incluindo mulheres.
Ao longo de dois meses fiquei a conhecer um pouco dessa 'cultura da porrada', do vandalismo, dos kibice (claques de clubes de futebol), da droga (não me refiro apenas a charros), do drifting e do tunning, dos acidentes com atropelamentos mortais, das bebedeiras degradantes e das idas à policia, da musculação, das lutas de cães, o mundo dos esteróides e o vício de ir às putas. O colega do alto dos seus 21 anos elucida-me sobre o modo como se leva um indivíduo para uma floresta isolada para lhe 'pregar um susto' levando-o a cavar a sua própria sepultura com uma pá e como se riram quando o desgraçado se urinou de medo, do acidente que colheu mortalmente um pedestre numa estrada nacional entre outros modos de diversão nocturna.
Confesso que essa 'cultura da porrada' é pior do que pensava. O banditismo, a violência gratuita são formas de promoção social, de aceitação, de respeito em determinados círculos. São gangs ainda que não tenham uma dimensão semelhante, por exemplo, a determinadas zonas da Grande Lisboa. Neste mundo não queremos entrar, nem sequer conhecer as 'damas' por mais bonitas que sejam ou cruzar um olhar com uma delas, pode ser um passo para se arranjarem problemas sérios.
O filme Wojna Polsko-Ruska (Guerra Polaco-Russa) de Xawery Zulawski explora essa outra 'pequena Polónia'. A Polónia dos falhados, patética, violenta, ébria.
Por vezes cruzamo-nos com eles nas ruas, nos transportes públicos, nos centros comerciais ou num hipermercado. Apesar de tudo este país não e feito exclusivamente de gente desse gabarito e essa Polónia nunca me traria para aqui. Eu cá, tu lá - A César o que é de César...
Por vezes cruzamo-nos com eles nas ruas, nos transportes públicos, nos centros comerciais ou num hipermercado. Apesar de tudo este país não e feito exclusivamente de gente desse gabarito e essa Polónia nunca me traria para aqui. Eu cá, tu lá - A César o que é de César...
5 comentários:
Epa eu vejo gente dessa quase todos os dias e em relacao aos meus gostos como macho acho que as damas nem sao assim tao apetitosas. Ok ate ha algumas mas no geral muitas delas nem vestir sabem... ou nao vestem ao meu gosto... Ok... cada um com os seus gostos... mas gajas dessas... nem dadas as quero
labregas. fuj!
Adorei o Blog, moro em Araucaria - Pr, talvez a cidade com uma das maiores colonias polonesas fora da Polonia! Mas não sou descendente de polones meus pais bahiano e minha mae do piaui, eles moram aqui desde 70, ou seja, foram testemunhos do crescimento polones ates os dias de hoje aonde os descendentes foram dominados por uma mixegenação.
parabens flw
abrçs
se esta é a melhor cena do filme, minha nossa. Consegue superar ainda as minhas expectativas assim que vi o poster.
Tive de erasmus em cracovia e lá não faltava destes gajos... Uma vez estava com um grupo de amigos e passamos por um grupo destes gajos e um deles trazia no bolso um spray pimenta mandou com aquela merda nos olhos de dois amigos meus... Parvalhões!!!!
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