Imagem in Flickr: http://flickr.com/photos/access/2165356177/ por acess.denied
Ontem (dia 24 de Dezembro) foi um dia atarefado com um trânsito caótico na cidade de Łódź e, com certeza, em todas as grandes urbes polacas.
Como prenda surpresa no sapatinho - umas 7 horas antes da hora prevista - desembrulhei um acidente que me custou uma jante e dois pneus... digo dois pneus pois quando um rebenta o seu parceiro do outro lado tem de ser mudado também. Ter carros italianos e condutores portugueses serve para isto... o seu carácter latino e o temperamento típico levam-nos a ficarem ciumentos e a quererem prendas também, assim 400 PLN de prendas vão para o meu querido Lancia Lybra...
Mas, acidentes à parte, foi o dia da tradicional Wigilia ou Consoada onde não se come o bacalhau com batata cozida, nem peru nem se deve emborcar vinho ou álcool para acompanhar a refeição. Em nossa casa não é bem assim pois "cada macaco no seu galho" e sem hard feelings - felizmente para mim!
Primeiro devo frisar que não sou uma pessoa particularmente religiosa mas também não me considero ateu se bem que tecnicamente, e de acordo com os cânones da Igreja Católica, sou um herege que noutros tempos iria prestar contas por ser um insurrecto... isto serve para dizer que a tradição é, apesar de tudo mantida, mais a tradição polaca do que a portuguesa...
Na nossa mesa de Natal convivem paredes-meias as iguarias polacas e as portuguesas mas como não sou fã de peixe prefiro sempre um bom naco de carne regado com uns copinhos de tinto alentejano.
Hoje, 25 de Dezembro de 2008, as ruas estão vazias e o sossego faz com que pareça que vivo nalguma aldeia polaca, entre pastagens e florestas.
E dou por mim a pensar (mais uma vez) que estou a passar o Natal num país que, na minha infância, só ouvia falar nos programas de desenhos animados do Vasco Granja!
Como prenda surpresa no sapatinho - umas 7 horas antes da hora prevista - desembrulhei um acidente que me custou uma jante e dois pneus... digo dois pneus pois quando um rebenta o seu parceiro do outro lado tem de ser mudado também. Ter carros italianos e condutores portugueses serve para isto... o seu carácter latino e o temperamento típico levam-nos a ficarem ciumentos e a quererem prendas também, assim 400 PLN de prendas vão para o meu querido Lancia Lybra...
Mas, acidentes à parte, foi o dia da tradicional Wigilia ou Consoada onde não se come o bacalhau com batata cozida, nem peru nem se deve emborcar vinho ou álcool para acompanhar a refeição. Em nossa casa não é bem assim pois "cada macaco no seu galho" e sem hard feelings - felizmente para mim!
Primeiro devo frisar que não sou uma pessoa particularmente religiosa mas também não me considero ateu se bem que tecnicamente, e de acordo com os cânones da Igreja Católica, sou um herege que noutros tempos iria prestar contas por ser um insurrecto... isto serve para dizer que a tradição é, apesar de tudo mantida, mais a tradição polaca do que a portuguesa...
Na nossa mesa de Natal convivem paredes-meias as iguarias polacas e as portuguesas mas como não sou fã de peixe prefiro sempre um bom naco de carne regado com uns copinhos de tinto alentejano.
Hoje, 25 de Dezembro de 2008, as ruas estão vazias e o sossego faz com que pareça que vivo nalguma aldeia polaca, entre pastagens e florestas.
E dou por mim a pensar (mais uma vez) que estou a passar o Natal num país que, na minha infância, só ouvia falar nos programas de desenhos animados do Vasco Granja!
KONIEC
2 comentários:
Pois é meu caro Ricardo, infelizmente acabei de deixar a minha Polaquinha no Aeroporto de Lisboa, a caminho da sua terra natal...
Como sempre foi difícil, mas já não somos "Peixes de primeira agua" e já sabemos o que isso custa, então e foi a vez dela experimentar as tradições Portuguesas este ano aqui por terras lusas e posso dizer que ela adorou o que me deixa muito feliz!
Agora só na Pascoa... e claro... é a minha vez de voltar à Polónia e sentir na pele a tal Pascoa molhada ou lá como eles chamam hehe
Já Agora um bom Ano de 2009!
Bom Ano Joao
Eu e a minha polaca também passamos por esses difíceis momentos e no nosso caso com a agravante do meu pai ter falecido sem conhecer pessoalmente a Paula.
Mas de tal modo nos cansamos desses intervalos que nos decidimos a juntar de vez os trapos, fosse em Portugal, na Polónia, no Burkina Faso ou em Porto Rico... :)))
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