segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

En passant - Carlos Castro

A noticia da morte violenta de Carlos Castro chegou à Polónia, podemos ler um artigo no site do TVN 24H.

Podemos ler no site do canal televisivo  TVN: Proeminente jornalista castrado e assassinado

A morte de Carlos Castro nas mãos de um modelo português de 21 anos foi um dos maiores escândalos dos últimos anos entre figuras publicas portuguesas e ironicamente o cronista da imprensa cor-de-rosa passa a ser noticia um pouco por todo o lado; talvez não fosse tão mediático se se tratasse de um assassinato sem contornos macabros.

Os pormenores vão-se sabendo a pouco a pouco e sabemos que os últimos momentos de vida de Carlos Castro foram de grande sofrimento. Os "se" vão-se ouvindo numa tentativa de compreender os motivos de alguém para cometer esse acto tresloucado, apontam-se dedos à homossexualidade assumida do cronista, a uma eventual relação interesseira e ambição desmedida de Renato Seabra ou um pouco de tudo. O mundo da moda, da dita "alta-sociedade" e também dos gay sempre foi alvo da curiosidade da populaça, alimento de um sem numero de revistas genericamente fúteis, carregadas de publicidade que servem um publico muito especifico provavelmente igual àquele que nos tempos de Luís XIV se entretinham a ver os banquetes do Rei Sol enquanto os seus estômagos estavam vazios ou que se juntavam nos auto-de-fé da Inquisição Católica para verem como os hereges eram incinerados até se verem os ossos.

Carlos Castro morre envolto em escândalo, num fim trágico e nada cor-de-rosa como eram as suas crónicas e o seu estilo de vida.





2 comentários:

zekarlos disse...

Renato perguntou:
- Carlos, castro?
Ao que o cronista, distraidamente, respondeu: - Sim?


E agora que morreu, Carlos Castro passou a ser um ANJO.
(todos sabemos que os Anjos não têm sexo)... :P


PS - Estas são as "piadas" que se vão contado aqui em Portugal

Ryan disse...

Ja não vou a Portugal a alguns anos mas lembro-me dos últimos tempos vividos por la e de ver esse senhor a fazer comentários na tv. Na altura nem sabia que ele era rabeta. Quanto ao arguido neste caso pouco me importa se era gay ou não ou se gritou que já não e gay... vai ter continuar a carreira na prisão. Posso acreditar que ele foi pressionado o que o levou a fazer o que fez mas há sempre um modo de sair de uma vida daquelas penso eu. Matar não e solução apesar de entender o que o rapaz pode ter sentido.