A Polónia foi invadida por o exército do III Reich a 1 de Setembro de 1939, não houve sequer uma declaração de guerra.
Como em muitos outros acontecimentos na história a invasão deste país foi feita graças a uma operação de bandeira falsa, isto significa que os nazis simularam um ataque de forças polacas a uma estação de rádio alemã na Silésia.
Os operacionais nazi vestiriam uniformes polacos e invadiriam a estação radiofónica difundido uma mensagem anti-germânica, para que o ataque tivesse credibilidade a Gestapo entregava um silesiano-alemão - simpatizante polaco - de nome Franciszek Honiok.
Honiok seria vestido de modo a parecer um sabotador, abatido com uma injecção letal e o seu cadáver baleado com tiros. Seria posteriormente fotografado e mostrado às autoridades e imprensa, a qual teria um papel preponderante na galvanização das massas contra a Polónia.
O acontecimento de 31 de Agosto de 1939 ficou conhecido como o Incidente de Gleiwitz (Prowokacja gliwicka); a violência e destruição começara.
A Polónia era um país multi-cultural conhecido pela sua tolerância para com os estrangeiros e pela imensa comunidade judaica que ajudara a fazer crescer a economia polaca, grande parte da indústria e manufacturas eram propriedade de famílias judaicas tal como os grandes palácios, edifícios e maior parte do comércio na rua Piotrkowska - uma das mais extensas ruas comerciais europeias - eram propriedade de judeus-polacos.
Łódź era a cidade dos judeus por excelência, as grandes (gigantescas) fábricas e manufacturas ainda hoje se podem ver, algumas abandonadas e outras restauradas como a Fábrica Branca de Ludwik Geyer e o centro comercial Manufaktura que foi em tempos a fábrica do riquíssimo Israel Poznański, o palácio passou a ser um edifício estatal e público, existindo inclusivamente um museu.
Durante a II Grande Guerra a Polónia foi literalmente massacrada, o grau de destruição foi tal que, em cidades como Varsóvia, não ficou pedra sobre pedra.
Łódź também foi destruída mas numa escala muito menor, na realidade a cidade foi palco das mais barbaras perseguições e massacres de judeus.
O gueto de Łódź, o massacre em Radogoszcz, as perseguições e separações de famílias judaicas , os desalojamentos, o rapto de crianças em maternidades e hospitais para o extermínio e a infame linha de comboio que levava os judeus em carruagens de gado para Auschwitz, Berkinau (Oświęcim e Brzezinka) e outros campos de concentração polacos são parte da história dramática desta cidade.
Um dia destes estava num parque de estacionamento numa das muitas ruas desta imensa cidade, num recanto pude ver uma pequeno memorial onde se podia ler:
A cidade de Łódź passaria a chamar-se de Litzmannstadt em memória de um general alemão que morreu quando os nazis tentavam conquistar Łódź, a cidade só voltaria a recuperar o seu nome em 1945.
O menino de Varsóvia trata-se de uma célebre fotografia que se tornou um ícone da perseguição dos nazis à comunidade judaica europeia. O menino sobreviveu, chama-se Tsvi C. Nussbaum e tornou-se médico endócrinologista nos EUA. Tsvi viu a sua família desaparecer durante a guerra e esteve preso num campo de concentração alemão onde quase morreu antes da libertação.
Como em muitos outros acontecimentos na história a invasão deste país foi feita graças a uma operação de bandeira falsa, isto significa que os nazis simularam um ataque de forças polacas a uma estação de rádio alemã na Silésia.
Os operacionais nazi vestiriam uniformes polacos e invadiriam a estação radiofónica difundido uma mensagem anti-germânica, para que o ataque tivesse credibilidade a Gestapo entregava um silesiano-alemão - simpatizante polaco - de nome Franciszek Honiok.
Honiok seria vestido de modo a parecer um sabotador, abatido com uma injecção letal e o seu cadáver baleado com tiros. Seria posteriormente fotografado e mostrado às autoridades e imprensa, a qual teria um papel preponderante na galvanização das massas contra a Polónia.
O acontecimento de 31 de Agosto de 1939 ficou conhecido como o Incidente de Gleiwitz (Prowokacja gliwicka); a violência e destruição começara.
A Polónia era um país multi-cultural conhecido pela sua tolerância para com os estrangeiros e pela imensa comunidade judaica que ajudara a fazer crescer a economia polaca, grande parte da indústria e manufacturas eram propriedade de famílias judaicas tal como os grandes palácios, edifícios e maior parte do comércio na rua Piotrkowska - uma das mais extensas ruas comerciais europeias - eram propriedade de judeus-polacos.
Łódź era a cidade dos judeus por excelência, as grandes (gigantescas) fábricas e manufacturas ainda hoje se podem ver, algumas abandonadas e outras restauradas como a Fábrica Branca de Ludwik Geyer e o centro comercial Manufaktura que foi em tempos a fábrica do riquíssimo Israel Poznański, o palácio passou a ser um edifício estatal e público, existindo inclusivamente um museu.
Durante a II Grande Guerra a Polónia foi literalmente massacrada, o grau de destruição foi tal que, em cidades como Varsóvia, não ficou pedra sobre pedra.
Łódź também foi destruída mas numa escala muito menor, na realidade a cidade foi palco das mais barbaras perseguições e massacres de judeus.
O gueto de Łódź, o massacre em Radogoszcz, as perseguições e separações de famílias judaicas , os desalojamentos, o rapto de crianças em maternidades e hospitais para o extermínio e a infame linha de comboio que levava os judeus em carruagens de gado para Auschwitz, Berkinau (Oświęcim e Brzezinka) e outros campos de concentração polacos são parte da história dramática desta cidade.
Um dia destes estava num parque de estacionamento numa das muitas ruas desta imensa cidade, num recanto pude ver uma pequeno memorial onde se podia ler:
Neste lugar durante os anos 1887-1939 existiu a sinagoga que foi desenhada por Adolf Wolff de Estugarda em Novembro de 1939 foi destruída pelos ocupantes alemães.
Devemos recordar
Presidente da Câmara de Łódź
Devemos recordar
Presidente da Câmara de Łódź
Junto com a Grande Sinagoga desapareceu a Velha Sinagoga e a sinagoga Ezras Izrael. Os locais sagrados e de culto da comunidade judaica foram sistematicamente encerrados, pilhados, incendiados e reduzidos a escombros pelos ocupantes alemães.
A única sinagoga sobrevivente fica na rua Rewolucji 1905, terá escapado por ficar num local afastado do gueto e usada como armazém de sal, perante os ataques de vandalismo de fãs de futebol e anti-semitas as paredes do primeiro piso são pintadas regularmente.
A cidade de Łódź passaria a chamar-se de Litzmannstadt em memória de um general alemão que morreu quando os nazis tentavam conquistar Łódź, a cidade só voltaria a recuperar o seu nome em 1945.
O menino de Varsóvia
O menino de Varsóvia trata-se de uma célebre fotografia que se tornou um ícone da perseguição dos nazis à comunidade judaica europeia. O menino sobreviveu, chama-se Tsvi C. Nussbaum e tornou-se médico endócrinologista nos EUA. Tsvi viu a sua família desaparecer durante a guerra e esteve preso num campo de concentração alemão onde quase morreu antes da libertação.
O menino de Varsóvia, com sete anos de idade, rende-se perante os soldado alemães munidos de metralhadora, acompanhavam-no outros judeus.
2 comentários:
Este tema de hoje é dos que mais gosto de ler e ainda hoje não me canso. Passo com frequência por Oświęcim e Brzezinka por motivos de trabalho e por vezes vou de propósito parar perto do Museu ao inicio da noite. Ainda hoje sinto arrepios por pensar que nestes dois lugares há cerca de 70 anos milhões morreram por causa de estúpidez de políticos e ditadores.
E aqui na Polónia damos de cara com essa realidade a todo o momento. Em Łódź ainda podemos ver - muito raramente - por baixo de imensas camadas de tinta os nomes de lojas e ruas em polaco e em hebraico!
Esta cidade foi bilingue durante muitos anos, quase como Bruxelas com o francês e valão.
Depois do extermínio em massa dos judeus foi a vez da chacina e repatriamento dos que restaram no pós-guerra, desta vez pelos comunistas. Uma outra história por contar...
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